Calcular o imposto de renda pode parecer desafiador à primeira vista, mas seguindo um processo detalhado e organizado, você pode realizar o cálculo corretamente.
Vamos expandir cada passo para facilitar seu entendimento:
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O primeiro passo é ter em mãos todos os documentos e comprovantes necessários. Isso inclui:
Ter esses dados organizados economiza tempo e evita erros no preenchimento da declaração.
A base de cálculo é o valor que será usado para aplicar a tributação. Para encontrá-la:
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Por exemplo, se você recebeu R$ 50.000 em rendimentos tributáveis no ano e tem R$ 10.000 em deduções legais, a base de cálculo será de R$ 40.000.
A tabela progressiva determina a alíquota a ser aplicada sobre sua base de cálculo. Essa tabela é atualizada anualmente pela Receita Federal. Para 2024, a tabela é a seguinte:
Se sua base de cálculo for de R$ 4.000, por exemplo:
Cálculo:
(4.000 × 22,5%) – 636,13 = R$ 264,87 (imposto devido).
Com a tabela progressiva, você já tem os passos para calcular o imposto devido. Para facilitar:
Se você possui rendimentos variados, repita o cálculo para cada fonte de renda tributável e some os valores.
Dica: Se você utilizar ferramentas digitais ou o programa da Receita Federal, esses cálculos serão feitos automaticamente.
O imposto retido na fonte é o valor que seu empregador ou a instituição financeira recolheu antecipadamente sobre seus rendimentos.
Esse valor aparece no informe de rendimentos fornecido por essas instituições.
Compare o imposto devido (calculado nos passos anteriores) com o imposto retido na fonte. Há três cenários possíveis:
Por exemplo, se o imposto devido for de R$ 2.000, mas você teve R$ 2.500 retidos na fonte, você terá uma restituição de R$ 500.
Com esses passos detalhados, calcular o imposto de renda se torna uma tarefa mais clara e organizada.
Não esqueça de utilizar ferramentas confiáveis e, em caso de dúvidas, consultar um contador para assegurar que tudo está correto!