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Com as eleições se aproximando, muitas pessoas ainda levantam dúvidas sobre a urna eletrônica do TSE, desde a eficácia até a segurança.
Pensando nisso, neste post vamos falar tudo o que você precisa saber sobre o assunto e claro, responder todas as suas dúvidas.
Portanto, se você tem alguma dúvida sobre a urna, leia esse conteúdo até o final!
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A urna eletrônica é um aparelho utilizado em todas as eleições que acontecem no Brasil e tem como objetivo contabilizar os votos realizados.
Utilizada pela primeira vez em 1996, a urna eletrônica do TSE iniciou o caminho em 57 cidades, para as eleições municipais e, somente depois, esteve disponível no Brasil inteiro, o que aconteceu em 2000.
No total, são 22 anos de uso do método, tornando a maneira do brasileiro de votar, mais segura, rápida e transparente. Afinal de contas, não é por acaso que o modelo de eleição brasileira é uma referência no mundo.
O voto feito na urna eletrônica é visto como uma revolução nas eleições do Brasil e do mundo. Sua criação se deu pelo desejo de eliminar qualquer chance de fraude nas eleições, por causa de erros humanos.
Antes, o sistema de votação no Brasil era feito por cédulas de papel e a apuração era feita de forma manual.
Assim, além de ser um processo muito lento, ainda existia a chance de haver fraudes, cheio de erros e claro, com muita suspeita.
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O tempo de duração de uma urna eletrônica é sim um dos pontos de maior curiosidade sobre elas, afinal, ela não tem vida eterna? Na verdade, não, ela não tem vida eterna.
A urna eletrônica, participa, até de seis eleições, com tempo de vida útil de 10 anos. Passado o período, a urna é 95% reciclada, diminuindo o impacto na natureza.
Para que ela seja reciclada, o TSE escolhe uma empresa especializada e que deve seguir de maneira rigorosa todo o processo, onde o órgão recebe um relatório final.
Em 2022 a votação deve ser feita para cinco cargos que estão em disputa, como: deputado(a) estadual, deputado(a) federal, senador(a), governador(a) e presidente da república.
Finalizado a digitação dos números, na tela da urna, irá aparecer o nome e foto do candidato, além do cargo e a sigla do partido.
Uma dica importante para você, é que leve uma colinha com os números e nomes de quem irá votar, afinal de contas, com tantos números, fica fácil esquecer.
Todos os anos a Justiça Eleitoral utiliza o que tem de mais avançado em segurança de informação quando o tema é a urna eletrônica.
Além disso, o próprio TSE realiza procedimentos de segurança para ter a certeza de que tudo está e continua correndo bem.
Na véspera da eleição, inclusive, acontece o teste de cerimônia de votação paralela para ser efetivamente concluída a perícia e confirmação de segurança da urna.
A cerimônia de votação paralela é um teste que acontece na véspera da eleição, com audiência pública, ou seja, que pode ser vista pelos eleitores, para verificar o nível de segurança das urnas eletrônicas.
Assim, a partir de um sorteio, o TRE vai levar e trocar essas urnas eletrônicas por outras.
No dia da eleição, ainda em fase de teste, as urnas que foram sorteadas, passaram pelo processo de votação, do mesmo jeito que ia acontecer na seção eleitoral para ver se elas estão funcionando.
Votos são registrados para teste:
O teste consiste em pegar uma cédula de papel, registrar o voto e ir até à urna teste, registrar o mesmo voto, enquanto uma câmera filma todo o processo.
Lá no final do dia, quando a votação se encerra, acontece a apuração dos votos.
Assim, é feito uma comparação da cédula de papel e o boletim da urna.
Além do teste realizado no dia da eleição, existem outras duas maneiras utilizadas pelo TSE que ajudam a manter as urnas seguras.
A primeira é a assinatura digital, que é um método de criptografia que ajuda a manter o arquivo digital íntegro, confirmando que o programa que executa a urna não foi alterado de maneira intencional.
Além disso, é utilizado o resumo digital, que é um algoritmo utilizado para calcular os hashes dos arquivos e enviar os dados ao TSE, publicados no portal em seguida.
Além de todos os possíveis erros que alguns cidadãos acreditam que a urna pode cometer, existe também a teoria de que hackers podem invadir a urna.
Entretanto, as chances de isso acontecer, podem ser consideradas zero, já que elas funcionam de forma isolada, sem nenhum mecanismo que a conecte em uma rede de computadores.
Além disso, ela não tem nenhum hardware que a conecta a algum programa e não tem acesso à internet, seja com ou sem fio.
Em 2020 o TSE apresentou um novo modelo de urna, conhecido como UE 2020, que apresenta diversas atualizações importantes.
A primeira é o design, que teve o teclado aprimorado e com uma bateria com duração infinita, ou seja, enquanto a urna for usada, haverá bateria.
Além disso, foi desenvolvido um processador 18 vezes mais rápido do que a versão anterior, agilizando o processo de votação e minimizando possíveis filas.
A votação é unificada em todo o país e começa às 08:00, encerrando os trabalhos às 17:00 em ponto, desde que não tenha ninguém na fila.
Além disso, pessoas de idade terão prioridade, assim como obesos e gestantes.
Vale lembrar que é importante não deixar para votar de última hora, pois é possível precisar encarar uma fila considerável.